sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A LICÃO DAS FOLHAS

Um comentário:

  1. A Lição das Folhas


    Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu
    coração, prova-me e conhece os meus
    pensamentos; vê se há em mim algum
    caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.
    Salmo 139:23 e 24.
    Num dia luminoso e agradável eu caminhava
    pelo bosque. Comecei a juntar folhas
    coloridas que tinham caído das árvores
    ao meuredor. Vez após vez eu me abaixava,
    pegava uma folha que me houvesse
    chamado a atenção e, se fosse suficientemente
    perfeita, acrescentava-a e defeitos óbvios,
    como acontecia com mais freqüência, eu
    a jogava fora. Muitas folhas eram marrons
    e mortas e tinham sido pisoteadas.
    Eu nem mesmo olhava para elas.
    Então senti o Senhor falando ao meu coração.
    "Por que você rejeita as imperfeitas?
    Não são criação Minha também?
    Elas servem a um propósito diferente
    do que só encher seus olhos de beleza.
    Eu criei todas."
    Eu sabia, lógico, que o Senhor não estava
    falando das folhas. Entendi que
    muitas vezes lido com as pessoas da mesma
    maneira como estava lidando com
    folhas de outono menos bonitas.
    Meu coração ficou apertado. Quantas vezes
    rejeitei uma potencial amiga por causa de
    alguma falha interior, real ou
    imaginária? Quantas vezes julguei
    alguém por não entender seu
    comportamento ou circunstâncias?
    Quantas pessoas? Machucadas,
    pisadas a pés, mastigadas e cuspidas
    pela vida, como eu ? têm me procurado
    em busca de compreensão
    e amor, mas devido ao meu medo de chegar
    perto demais, deixo-as ali com a sua
    dor? Quantas pessoas tenho magoado
    através da minha rejeição? E quanto
    tenho sofrido eu mesma por não permitir
    que essas pessoas me enriqueçam a
    existência? Olhei para cima, para as
    árvores, depois para as folhas com as
    quais o chão do bosque se vestia. Lá
    no alto, as folhas formavam um dossel de cores ?
    Não havia duas exatamente da mesma
    tonalidade? Pintando uma tapeçaria de
    intrincada beleza.
    27 jan
    Alaide

    cont...
    Pintando uma tapeçaria de
    intrincada beleza. Embaixo, as folhas
    formavam um carpete que ia perdendo
    os tons vivos, transformando-se numa
    capa protetora que nutriria as próprias
    árvores que as haviam lançado para o
    chão. Notei uma folha cheia de manchas,
    da qual um inseto se havia
    alimentado. Curvei-me, peguei a
    folha e cuidadosamente a coloquei na minha
    coleção. Pai, por favor, perdoa-me por ter
    praticado a rejeição. Ajuda-me a ser mais
    sensível às necessidades
    dos meus irmãos e irmãs.
    Quer façam parte da linda abóbada lá
    em cima, quer sejam parte do nutritivo
    carpete aqui embaixo.
    -Lynda Mae Richardson-

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